11 maio 2006

Ciclo...


Sentado sob as pedras da montanha… num espaço em que estou só… dou vida aos sonhos… repouso a realidade… elimino os medos… observo e sinto… os elementos da natureza… as cores… os aromas… os movimentos… os significados… as historias que têm escondidos… ou que apenas… não vejo… e penso não existirem… como eu… que existo… mas que nada revelo de mim… entre as inúmeras historias… que conto… nos meus contos… nos nossos diálogos… com precaução… sem nunca revelar… os meus segredos… sem nunca revelar… a minha historia… deixará de o ser… quando o fizer… Descubro o verde dos campos… o porquê do céu azul… o amarelo das mimosas… que balançam com a brisa quente que o verão nos faz sentir… e ate o aspecto alaranjado do sol… quando inicia o ciclo do seu fim… diante da montanha onde estou sentado… Aproprio-me da força dos elementos… da capacidade da natureza… prevenida para o inicio… mas também… para um fim… ao contrario de mim… de quase todos nós… crentes… ou não crentes… mas desejosos… da posse de uma vida eterna… com fama… e com a gloria… de quem é resistente e é capaz… de sobreviver à luta nos combates… contra a força dos elementos… da natureza…

6 comentários:

Anónimo disse...

Bonito como sempre!!
É bom vir ca :)
Beijos

Anónimo disse...

A vida é um ciclo, todo ele cheio de mistérios e recordações... Existem tantas coisas que começam e acabam! contudo, há ainda outras (poucas) que nunca acabam, como o amor eterno...

Sílvia Dias disse...

Acho que está lindo como sempre... eu nao sou a melhor pessoa para avaliar, porque tudo o que vem de ti é sempre muito bom... És o meu orgulho!!!
Beijinhoooooo....

Sílvia Dias disse...

ah! Só mais uma coisinha a foto da tua autoria é mesmo linda...

Luna disse...

Obrigado pela visita ao meu cantinho, mas também tu tens um espaça muito agradavel.
beijos

saisminerais disse...

Amigo Helder
Desde já muito obrigado +pelo elogio, obrigado pela visita.
Já aqui estive neste teu blog, vai um tempo só que depois perdi o rasto e nem sei bem porque, ou sei! Claro que tem a ver com oimenso amaranhado de blogs que se cruzam comnosco.
Vim a ler de cima para baixo e para não introduzir um comentário em cada, então deixo aqui a minha admiração pela beleza com com que admiras e descreves o teu sentir o teu ver o teu mundo que descreves como ninguem.
Muito obigado por partlhares também tu o que de bom se passa no interior, nasci numa aldeia no norte de Portugal (Abragão) lá encontro muito do que descreves mas ja la não moro há muito muitos anos...
A saudasde é que me vai levando lé de vez enquando para correr aqueles campos e ribeiros, n~qao falando do ria tamega que é um espantode calmia.
Olha deixo aqui o meu abraço e desculpa lá esta entrada assim sem pré aviso...