20 novembro 2005

Momento...

Ainda com a incerteza daquilo que nos iria acontecer, consegui naquele ritmo apressado, um momento de lucidez e olhar para ti… Já não havia mais tempo, o ritmo da despedida tinha de ser acelerado, a nostalgia ocupava agora a nossa alma, os nossos corpos fraquejavam com o frio que se fazia sentir… Era provavelmente o último encontro, talvez o último olhar, admiti pela primeira vez sinceridade no teu olhar, sempre confuso, impreciso, naquele dia, estava diferente, era profundo, definido, as lágrimas caíam-te com espontaneidade e com a sinceridade que sempre esteve ausente, não permitia a dúvida que habitualmente me ocupava. Foi o momento da nossa despedida…

1 comentário:

Maria Carvalho disse...

A despedida é uma chatice. Mas nem sempre uma despedida é uma despedida...pode ser só um intervalo, breve, entre dois actos. E tudo recomeça...lentamente para nos fazer sentir que a Vida é mesmo Bela!