21 abril 2006

Seiva das árvores

Desde petiz que as árvores, essas criaturas que vagueiam por entre as ruas mais esburacadas da nossa odisseia urbana, me intrigam. De que seiva será feita a criatura que, germina, a cada primavera de vida? A seiva que faz rebentar em cada primavera, o melhor fruto interior que há em nós, na consciência de plena renovação. A lição mais singela é fazer rebentar, todos os dias, os melhores pensamentos e dar ao próximo o melhor que temos, mesmo que para isso seja necessário… um dia… morrer de pé… como as árvores, essas criaturas que fazem sombra nos recônditos jardins por nós ajardinados, todos os dias.

3 comentários:

Anónimo disse...

Morremos de pé tantas vezes... Morrer não significa necessariamente a perda da vida... A alma pode morrer por haver uma falta, um desejo impossivel ou simplesmente a saudade que nos mata! E por momentos morremos e, tal como as árvores, renovamo-nos com a ajuda da palavra mágica chamada "esperança"!
Parabéns pelo texto!Muito bonito!

Anónimo disse...

"...A lição mais singela é fazer rebentar, todos os dias, os melhores pensamentos e dar ao próximo o melhor que temos, mesmo que para isso seja necessário… um dia… morrer de pé…"
Simplesmente...lindo!!!

Maria Carvalho disse...

As árvores morrem de pé! E lembro de ver a Palmira Bastos representar...Beijos. Bom fim de semana.